"Se o vento soprar eu vou... Deixo o Dom me levar amor!...
Vou em busca de um ideal, do meu Sonho de Carnaval..."
Viradouro 2003

domingo, 28 de agosto de 2011

Enredo da Unidos da Tijuca 2012




Eu sinceramente acredito no Enredo da Unidos da Tijuca para 2012, e digo mais: Eu estava, há algum tempo torcendo pra que o Paulo Barros fizesse um enredo, digamos normal, para ver sua genialidade dele novamente as claras, e para que ele continue dando aulas de inovação, provando que o Carnaval, o Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, assim como todas as formas de Arte, se renovam a cada dia, o que cristaliza, ou melhor fossiliza é o olhar do observador... a humanidade tem a tendência a fossilizar além de esquecer! E os Críticos fataklistas dos Desfiles de Carnaval da imprensa do Rio merecem todos o Paulo Barros!



O Enredo da Tijuca [ara 2012, será sobre Luiz Gonzaga....
Vamos ver o que vai passar na Avenida? ( Será? )
Através da Biografia de Luiz Gonzaga e de algumas imagens que eu separei,
Claro que podemos ir brincando de imaginar as referências e inspirações que o Carnavalesco Paulo Barros terá para 'botar o desfile na avenida', apesar de que, sabemos que na hora...Na hora!...
Nada do que esperarmos vai acontecer...
Então, se no momento do desfile você notar que Paulo Barros, descobriu que o "Gonzagão" era ET e foi o segundo homem a ir à "Lua"! ...Méritos para o Artísta Genial!...

Mozart do Baião?



"Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições. 




Brazão de Pernambuco



Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo chorossambasfox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinhaem parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha."

Uma Notícia interessante é esta:


"O carnavalesco Paulo Barros foi  a Pernambuco, na semana passada, acompanhado de uma equipe da Unidos da Tijuca, para fazer a pesquisa de campo sobre a cultura pernambucana e a trajetória de Luiz Gonzaga. A viagem seguiu o roteiro organizado pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) que também acompanhou o grupo durante a semana.
Além do carnavalesco Paulo Barros, a Unidos da Tijuca trouxe o diretor de Carnaval Ricardo Fernandes, a historiadora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Isabel de Alencar Azevedo, o artista plástico Marcus de Oliveira, e os designers de Carnaval, Annik Salmon e Delfim Rodrigues.
Para a pesquisa, foram visitadas as cidades de Recife, com ida ao Memorial Luiz Gonzaga, Mercado de São José, Casa da Cultura, Recife Antigo, Embaixada dos bonecos, Oficina Francisco Brennand e à Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte); Olinda, aos ateliês da Cidade Alta; Bezerros, no atelier do xilogravurista e cordelista J. Borges; Caruaru, no Alto do Moura e na famosa Feira de Caruaru.
De acordo com Paulo Barros, o enredo sobre Luiz Gonzaga vai trazer uma enorme visibilidade ao Estado. “O tema proposto é super importante pela figura representativa de Luiz Gonzaga na música popular, que foi e continua a ser muito grande. Não é uma idolatria, é mais que isso, é quase uma religião, dada a sua força”, afirma o carnavalesco.
A viagem, de modo geral, foi bem proveitosa para toda a equipe, que já se programa para necessárias novas vindas ao Estado. Dessa vez, Recife e Caruaru receberam maior atenção.
A próxima parada será Exu, a cidade natal de Luiz Gonzaga, e Garanhuns. “A gente vai tentar de todas as formas retratar com fidelidade o máximo da cultura pernambucana, e nas nossas pesquisas descobrimos que, para Luiz Gonzaga, Caruaru foi uma cidade chave, ao lado de Exu”, explica o artista plástico Marcus de Oliveira.
FONTE SECRETARIA DE TURISMO DE PERNAMBUCO (SETUR) ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO"

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