Eu sinceramente acredito no Enredo da Unidos da Tijuca para 2012, e digo mais: Eu estava, há algum tempo torcendo pra que o Paulo Barros fizesse um enredo, digamos normal, para ver sua genialidade dele novamente as claras, e para que ele continue dando aulas de inovação, provando que o Carnaval, o Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, assim como todas as formas de Arte, se renovam a cada dia, o que cristaliza, ou melhor fossiliza é o olhar do observador... a humanidade tem a tendência a fossilizar além de esquecer! E os Críticos fataklistas dos Desfiles de Carnaval da imprensa do Rio merecem todos o Paulo Barros!
O Enredo da Tijuca [ara 2012, será sobre Luiz Gonzaga....
Vamos ver o que vai passar na Avenida? ( Será? )
Através da Biografia de Luiz Gonzaga e de algumas imagens que eu separei,
Claro que podemos ir brincando de imaginar as referências e inspirações que o Carnavalesco Paulo Barros terá para 'botar o desfile na avenida', apesar de que, sabemos que na hora...Na hora!...
Nada do que esperarmos vai acontecer...
Então, se no momento do desfile você notar que Paulo Barros, descobriu que o "Gonzagão" era ET e foi o segundo homem a ir à "Lua"! ...Méritos para o Artísta Genial!...
Mozart do Baião?
"Nasceu na fazenda Caiçara, no sopé da Serra de Araripe, na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. O lugar seria revivido anos mais tarde em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições.
Seu pai, Januário, trabalhava na roça, num latifúndio, e nas horas vagas tocava acordeão (também consertava o instrumento). Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocá-lo. Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sul do Brasil. O gênero musical que o consagrou foi o baião. A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca, que compôs em 1947, em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira.
Brazão de Pernambuco
Antes dos dezoito anos, ele se apaixonou por Nazarena, uma moça da região e, repelido pelo pai dela, o coronel Raimundo Deolindo, ameaçou-o de morte. Januário e Santana lhe deram uma surra por isso. Revoltado, Luiz Gonzaga fugiu de casa e ingressou no exército em Crato, Ceará. A partir dali, durante nove anos ele viajou por vários estados brasileiros, como soldado. Em Juiz de Fora-MG, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista
Em 1939, deu baixa do Exército no Rio de Janeiro, decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar na zona do meretrício. No início da carreira, apenas solava acordeão (instrumentista), tendo choros, sambas, fox e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, ele foi aplaudido executando Vira e Mexe , um tema de sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.
Veio depois a sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Foi lá que tomou contato com o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava os trajes típicos da sua região. Foi do contato com este artista que surgiu a ideia de Luiz Gonzaga apresentar-se vestido de vaqueiro - figurino que o consagrou como artista.
Em 11 de abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinhaem parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.
Também em 1945, uma cantora de coro chamada Odaléia Guedes deu à luz um menino, no Rio. Luiz Gonzaga tinha um caso com a moça - iniciado provavelmente quando ela já estava grávida - e assumiu a paternidade do rebento, adotando-o e dando-lhe seu nome: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior. Gonzaguinha foi criado pelos seus padrinhos, com a assistência financeira do artista.
Em 1946 voltou pela primeira vez a Exu (Pernambuco), e o reencontro com seu pai é narrado em sua composição Respeita Januário, parceria com Humberto Teixeira.
Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua secretária particular. O casal viveu junto até perto do fim da vida de "Lua". E com ela teve outro filho que Lua a Chamava de Rosinha."
Uma Notícia interessante é esta:
"O carnavalesco Paulo Barros foi a Pernambuco, na semana passada, acompanhado de uma equipe da Unidos da Tijuca, para fazer a pesquisa de campo sobre a cultura pernambucana e a trajetória de Luiz Gonzaga. A viagem seguiu o roteiro organizado pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) que também acompanhou o grupo durante a semana.
Além do carnavalesco Paulo Barros, a Unidos da Tijuca trouxe o diretor de Carnaval Ricardo Fernandes, a historiadora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Isabel de Alencar Azevedo, o artista plástico Marcus de Oliveira, e os designers de Carnaval, Annik Salmon e Delfim Rodrigues.
Para a pesquisa, foram visitadas as cidades de Recife, com ida ao Memorial Luiz Gonzaga, Mercado de São José, Casa da Cultura, Recife Antigo, Embaixada dos bonecos, Oficina Francisco Brennand e à Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte); Olinda, aos ateliês da Cidade Alta; Bezerros, no atelier do xilogravurista e cordelista J. Borges; Caruaru, no Alto do Moura e na famosa Feira de Caruaru.
De acordo com Paulo Barros, o enredo sobre Luiz Gonzaga vai trazer uma enorme visibilidade ao Estado. “O tema proposto é super importante pela figura representativa de Luiz Gonzaga na música popular, que foi e continua a ser muito grande. Não é uma idolatria, é mais que isso, é quase uma religião, dada a sua força”, afirma o carnavalesco.
A viagem, de modo geral, foi bem proveitosa para toda a equipe, que já se programa para necessárias novas vindas ao Estado. Dessa vez, Recife e Caruaru receberam maior atenção.
A próxima parada será Exu, a cidade natal de Luiz Gonzaga, e Garanhuns. “A gente vai tentar de todas as formas retratar com fidelidade o máximo da cultura pernambucana, e nas nossas pesquisas descobrimos que, para Luiz Gonzaga, Caruaru foi uma cidade chave, ao lado de Exu”, explica o artista plástico Marcus de Oliveira.
FONTE SECRETARIA DE TURISMO DE PERNAMBUCO (SETUR) ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO"
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